quinta-feira, 14 de julho de 2011

Euroconfusão

Há realmente uma grande confusão na Europa e os sinais da tempestade aumentam.
A Grécia está no centro desta intempérie, sem dar sinais de inverter os seus desempenhos financeiros e sem mostrar os consensos sociais mínimos para travar a crise. A agência Fitch classificou a sua dívida abaixo de lixo e avisa o mundo sobre os riscos de insolvência.
O FMI pressiona a Europa para que encontre uma solução rápida para a crise grega, mas a Alemanha bloqueia a cimeira proposta por Van Rompuy e os membros da Zona Euro não conseguem chegar a um acordo quanto a um novo plano de ajuda.
Na Irlanda e em Portugal, as respectivas dívidas foram classificadas pela agência Moody’s como lixo, apesar de estarem em curso programas de ajustamento/austeridade sobre a supervisão da EU, BCE e FMI.
As dívidas da Itália e da Espanha estão à mercê dos mercados e pagam juros recorde. Se a Espanha já está em austeridade há muitos meses, a Itália reage agora com um plano de austeridade avaliado em 79 mil milhões de euros, que congela pensões e privatiza empresas.
A Bélgica e a França não estão sossegadas.
É a euroconfusão e fala-se cada vez mais na agonia do Euro.
Entretanto, também os Estados Unidos, com a sua gigantesca dívida de 14 triliões de dolares (100% do PIB), estão na iminência de uma calamidade financeira e esse é um dado novo e inesperado.
Quem é que percebe isto?

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