sábado, 9 de julho de 2011

O fado como inspiração das Artes

No Pátio da Galé em Lisboa está patente ao público a exposição Ecos do Fado na Arte Portuguesa Séculos XIX-XX, que se enquadra na promoção da candidatura do Fado a Património Cultural Imaterial da Humanidade. O Pátio da Galé é um espaço polivalente que foi recentemente renovado no âmbito da requalificação do Terreiro do Paço, constituindo uma nova centralidade cultural para a cidade e para a atracção de turistas, com os seus restaurantes, esplanadas, gelataria, posto de turismo, loja de produtos portugueses e espaços para eventos e exposições.
A exposição está instalada na Sala do Risco, que é acessível pela porta 21 da rua do Arsenal, junto da Praça do Município, exibindo obras de Almada Negreiros, Roque Gameiro, Columbano, Amadeo de Souza-Cardoso, Júlio Pomar, Paula Rego, Joana Vasconcelos, Graça Morais e, mais simbolicamente, o “Fado”, o quadro de José Malhoa que retrata a famosa Severa.
O espaço expositivo está muito bem ocupado pela pintura e pelo desenho, mas também por outro tipo de obras, como as tapeçarias de Estremoz que reproduzem a “Nau Catrineta”, uma pintura mural de Almada Negreiros existente na Gare Marítima de Alcântara, a instalação de 2004 de João Pedro Vale intitulada “Barco Negro” e o exuberante “Coração Independente”, uma criação de Joana Vasconcelos.
A voz de Amália Rodrigues cria um ambiente de excelência à exposição que reúne 128 peças de diversas origens e pode (e deve) ser visitada até ao dia 17 de Setembro, entre as 10:00 e as 19:00 horas, todos os dias da semana.

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