sexta-feira, 2 de novembro de 2012

A tragicomédia que é o passos-gasparismo

A confusão é enorme e já não é possível disfarçar o embaraço daqueles que se instalaram no poder. O passos-gasparismo falhou rotundamente na execução orçamental, revelou muitas mediocridades e hesitações, agravou o desemprego, a recessão e a dívida. Empobreceu os portugueses. Afundou a economia. Está a roubar as esperanças aos jovens. As teorias e as estratégias do seu núcleo duro falharam. Mentiram-nos quando afirmaram ter soluções para os nossos males. Eram inexperientes e não estavam preparados. Para quem jurou que tinha estudado a situação, que não cortava salários nem pensões e que bastava o corte de gorduras, tudo isto é demasiado mau. Apesar de pouco convencida, a sua jovem claque parlamentar tem aplaudido. Agora que estamos em situação de pré-catástrofe, o núcleo duro do passos-gasparismo pede o apoio da oposição que durante tantos meses insultou. Estão aflitos e muito assustados, mas continuam dominados pela cegueira e pela arrogância. Semeando ventos...
Em vez de, humildemente, mudarem de rumo, vieram com mais uma farsa que é a refundação, que ninguém sabe o que é, mas que sabemos esconder uma única ideia que é o despedimento de largas dezenas de milhares de pessoas e a redução das funções sociais do Estado. Querem pagar a dívida e os monstruosos juros aos especuladores, à custa do empobrecimento brutal dos portugueses. Chamaram os seus amigos do FMI, mas são os portugueses que têm que definir o que querem. A presença dos burocratas sem rosto do FMI é um insulto para todos nós. Fora com eles, já! Quem os chamou foram uns vende-pátrias que nos envergonham e que humilham o nosso glorioso passado. Fora com eles, também. E depressa!
E o que faz o homem do leme? Nada, absolutamente nada que se veja.

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