sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

R.I.P. Oscar Niemeyer

Aos 104 anos de idade, morreu ontem no Rio de Janeiro o cidadão Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares, que foi o mais famoso e mais influente arquitecto brasileiro porque revolucionou a moderna arquitectura, com a introdução da linha curva e de novas possibilidades na utilização do betão, o que lhe deu fama nacional e internacional. Autor dos mais emblemáticos edifícios de Brasília, como a catedral Metropolitana de Nossa Senhora Aparecida,  o Palácio do Planalto e o Palácio da Alvorada,  Oscar Niemeyer assinou mais de seis centenas de projectos de referência um pouco por todo o mundo, tendo sido o autor, juntamente com o igualmente famoso arquiteco francês Le Corbusier, do projecto da sede das Nações Unidas em Nova York. Porém, em Portugal apenas assinou o projecto de um hotel no Funchal, inaugurado em 1976. Recebeu inúmeras distinções no Brasil e no estrangeiro, assim como muitos prémios internacionais, designadamente o Prémio Prtizker de Arquitetura 1988 e o Prémio Príncipe das Astúrias de 1989.
A morte de Oscar Niemeyer foi noticiada em todo o mundo e, em Portugal, ocupou largo espaço noticioso em jornais, televisões e estações radiofónicas. Por razões históricas, sociológicas e culturais, o Brasil é visto pela generalidade dos portugueses como uma pátria de imaginação, de criatividade e de gente de talento. Porém, poucos criadores brasileiros terão recebido em Portugal um aplauso tão vivo e um reconhecimento tão justo, como aconteceu com Oscar Niemeyer. Poucos brasileiros terão feito tanto pelo seu país como “o modernista visionário” que foi Niemeyer e, por isso, o Brasil está de luto.

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