domingo, 8 de setembro de 2013

A língua portuguesa sobrevive em Macau

Segundo noticia o jornal Tribuna de Macau, a Escola Portuguesa de Macau (EPM) supera a meta dos 500 alunos no ano lectivo que se vai iniciar dentro de alguns dias.
Mais de uma dúzia de anos depois da transferência da administração do território para a República Popular da China e numa altura em que se pensava que o interesse pela língua portuguesa em Macau tinha tendência para se perder, as cinco centenas de jovens incritos na EPM – macaenses, chineses e portugueses – parecem ser uma garantia para a sobrevivência da língua portuguesa na Ásia Oriental.
A EPM foi criada em 1998 através de um protocolo celebrado entre o Ministério da Educação, a Associação Promotora da Instrução dos Macaenses e a Fundação Oriente, sendo considerada como uma das melhores escolas de entre a dezena de escolas com currículo português ou escolas portuguesas, existentes em Moçambique (4), Angola (4), Guiné-Bissau (2), S. Tomé e Príncipe (2), Timor-Leste (1) e Macau (1). Porém, para a ambição que existe quanto à consolidação da língua e da cultura portuguesa no estrangeiro, designadamente nos PALOP, este panorama é obviamente insuficiente e merecia muito mais interesse por parte das nossas autoridades. Ficam as actividades, geralmente meritórias mas de outra natureza, desenvolvidas um pouco por todo o mundo do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua.

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