segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Moçambique valoriza o seu património

A Ilha de Moçambique é um dos mais simbólicos locais da expansão portuguesa e um dos mais notáveis exemplos do encontro de culturas e de harmonia religiosa, onde cohabitam macuas, europeus, árabes, indianos e swahilis. Com 3 Km de comprimento e cerca de 400 metros de largura, a cidade alberga cerca de 15 mil habitantes e um rico património arquitectónico, onde se destaca a fortaleza de São Sebastião, para além das igrejas, dos palácios e de outros edifícios públicos do tempo em que a cidade foi a capital de Moçambique. Em 1991 a Ilha de Moçambique foi justamente integrada na World Heritage List da UNESCO, sendo o único bem (material ou imaterial) moçambicano que, até agora, foi declarado como Património da Humanidade.
Desde 2007 que, de entre uma lista com cerca de uma centena de bens candidatos a ser classificados pela UNESCO, o governo de Moçambique escolheu a Ilha do Ibo e o Arquipélago das Quirimbas no distrito de Cabo Delgado, as pinturas rupestres de Chinhamapere no distrito de Manica e, ainda, as danças Xigubo, Tufu e Mapiko, como bens candidatos a Património Mundial da Humanidade.
Agora, a edição moçambicana do jornal Sol recupera essa notícia e informa que estão em curso as candidaturas da Ilha do Ibo e do Arquipélago das Quirimbas. É o norte de Moçambique no seu melhor e só se espera que o processo seja rápido e bem sucedido.

Sem comentários:

Enviar um comentário