domingo, 23 de fevereiro de 2014

O Exótico nunca está em casa?

Está patente no Museu Nacional do Azulejo (MNAz) e tem por título "O Exótico nunca está em casa? A China na faiança e no azulejo portugueses (séculos XVII-XVIII)”, uma exposição que evoca a primeira viagem de Jorge Álvares ao sul da China e que assinala os 500 anos dos contactos luso-chineses. Essa pioneira viagem de um ocidental à China foi realizada em 1513 a bordo de um junco chinês saido de Malaca, que tinha sido conquistada em Agosto de 1511 por Afonso de Albuquerque. Ainda antes da fixação dos portugueses em Macau foram estabelecidas relações comerciais muito intensas entre os chineses e os portugueses. Os portugueses passaram a comprar a porcelana, o chá e os têxteis chineses que trouxeram para a Europa e Portugal tornou-se a porta de entrada preferencial desses produtos exóticos que da China chegavam à Europa. Mais tarde, o interesse pelos produtos chineses deu origem ao fenómeno da chinoiserie que se estendeu por toda a Europa e se tornou uma moda e que resultou na criação de uma série de objectos – cerâmicas, azulejos, pinturas, têxteis, mobiliário – que pretendiam retratar um quotidiano longínquo.
A exposição apresenta um conjunto de 75 peças provenientes do acervo do MNAz, de outras instituições museológicas e de colecções particulares, podendo ser visitada até ao dia 29 de Junho de 2014.

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