sexta-feira, 15 de agosto de 2014

O fanatismo e a teimosia foram travados

O Tribunal Constitucional veio ontem dar um puxão de orelhas ao governo ao chumbar, mais uma vez, o corte das pensões que a equipa de Passos se propunha concretizar, numa lógica de insensibilidade e de irresponsabilidade social, que ataca os reformados e os pensionistas em vez de promover a efectiva reforma do Estado, de acabar com o despesismo em viagens e viaturas oficiais, de parar com a contratação de assessores, seguranças, motoristas e fazer muitas mais coisas que devia fazer. Neste caso, o fanatismo e a teimosia governamentais foram travados e o banhista da Manta Rota perdeu mais uma batalha na guerra que declarou aos pensionistas. 
Desde que este governo tomou posse em Junho de 2011 que o tema das pensões se tornou tão repetitivo anualmente que não pode ser outra coisa que não seja fanatismo e obcessão do primeiro Passos e dos seus ajudantes neo-liberais, verdadeiros ignorantes da realidade portuguesa. Já são mais de 3 anos de perseguição! Todos nos lembramos do que foi dito e repetido pelo candidato Passos, no tempo em que ainda passava férias na Manta Rota sem a corte de seguranças que agora o protegem, quando anunciava que tinha estudado tudo e nos garantia que não haveria cortes nos salários nem nas pensões. Mentiu e eu não gosto de mentirosos! E é bem curiosa a desfaçatez desta gente mentirosa ao insistir no ataque às pensões, que muito contribuem para a economia nacional, ao mesmo tempo que se colocam à margem da “tempestade perfeita” que se desenha com a crise do BES, mentindo descaradamente com o trocadilho do GES e do BES e procurando sacudir a água do capote, a revelar não ter aprendido as lições do BPN.

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