terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Auschwitz, 70 anos depois da libertação

Há 70 anos, no dia 27 de Janeiro de 1945, as tropas soviéticas libertaram Auschwitz, o mais famoso e mais tenebroso campo de concentração do III Reich, onde terão morrido cerca de 1,3 milhões de pessoas, sobretudo judeus, mas também polacos, ciganos romenos, prisioneiros de guerra russos e dezenas de milhares de prisioneiros de outras nacionalidades.
A partir de toda a Europa ocupada pelos nazis, entre o início de 1942 e os finais de 1944, houve muitos milhares de pessoas que, por via ferroviária, foram transportadas para Auschwitz, um campo situado no território polaco, com destino às suas câmaras de gás. Muitos não chegaram a morrer nessas câmaras de extermínio, pois sucumbiram à fome, às doenças infecciosas, aos trabalhos forçados, às execuções individuais ou às experiências médicas.
Auschwitz tornou-se o maior e o mais terrível campo de concentração e um símbolo da barbárie nazi. A sua brutal realidade ultrapassou tudo o que pudesse ter sido imaginado.
Em 1947 foi aberto o Museu de Auschwitz-Birkenau nas instalações do antigo campo de concentração de forma a preservar às gerações vindouras a memória do Holocausto e, em 1979, a UNESCO declarou oficialmente o “German Nazi Concentration and Extermination Camp (1940-1945)” de Auschwitz-Birkenau, como Património da Humanidade.
Hoje, cerca de 300 sobreviventes de Auschwitz, na sua maioria com mais de 90 anos de idade, regressaram ao local de onde foram libertados há 70 anos, numa cerimónia em que estiveram presentes delegações oficiais de cerca de cinco dezenas de países. Porém, as cerimónias evocativas aconteceram um pouco por todo o mundo, inclusive em Portugal, tendo alguns jornais internacionais evocado a data,  homenageado as vítimas do nazismo e apelado para que o mundo não esqueça Auschwitz e os seus horrores.
 

Sem comentários:

Enviar um comentário