sábado, 17 de outubro de 2015

A corrupção também existe na Alemanha

Todos temos presente a forma arrogante como a Alemanha trata e humilha os seus parceiros do Sul, sobretudo os gregos e os portugueses. As atitudes e os discursos alemães denotam um evidente preconceito de superioridade que julgávamos ultrapassado desde há muitos anos. Porém, em algumas ocasiões pudemos ver directamente através da televisão não só a agressividade dos seus principais dirigentes, mas também as atitudes subservientes de Vítor Gaspar e de Maria Luís Albuquerque perante o todo poderoso ministro Wolfgang Schäuble.
Há bem pouco tempo fomos surpreendidos pela grosseira batota da Volkswagen que demonstrou a todo o mundo que os alemães não têm qualquer superioridade moral sobre os seus parceiros europeus, designadamente sobre os países do Sul. Sabemos também que, enquanto maior fabricante mundial de submarinos e seu fornecedor a dezenas de países, incluindo a Grécia e Portugal, recaem as maiores suspeitas sobre a indústria alemã quanto à forma pouco transparente como decorrem esses negócios. A notícia agora divulgada pelo diário catalão La Vanguardia e por outros jornais mundiais é mesmo demolidora: a Alemanha subornou a FIFA para assegurar a realização do Mundial de Futebol de 2006. Este caso até nem admira porque Joseph Blatter, o homem que preside à FIFA desde 1998, parece estar envolvido em enormes esquemas de corrupção e até foi suspenso pelo Comité de Ética daquela organização. O que não se imaginava é que a Alemanha fosse tão longe na sua ambição e na sua ganância ou que lá houvesse tanta corrupção.

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