terça-feira, 20 de outubro de 2015

Brasília sofre com o aquecimento global

No tempo do Presidente Juscelino Kubitschek, que entre 1956-1961 foi o 21º Presidente do Brasil e ficou conhecido por JK, iniciou-se a construção da nova capital federal brasileira que concretizava uma ideia antiga de promover o desenvolvimento do interior e a integração territorial e económica do país. JK convidou o urbanista Lúcio Costa e o arquitecto Oscar Niemeyer para projectarem a nova cidade e os seus principais edifícios públicos numa perspectiva moderna. Eles fizeram-no de uma forma inovadora que impressionou pela sua ousadia e o facto é que, em 1987, a cidade foi classificada como Património Cultural da Humanidade pela UNESCO. Actualmente, a cidade é considerada um monumento a céu aberto e na sua área metropolitana concentram-se cerca de três milhões de pessoas. JK e a nova capital federal ficaram associados a um período de notável desenvolvimento do Brasil, de grande estabilidade política, de enorme dinamismo cultural e de acentuada aquisição de prestígio internacional, sobretudo pela construção de Brasília e pela conquista da sua primeira Copa do Mundo em futebol.
Porém, nem tudo são rosas na grande cidade, um pouco por culpa da meteorologia e das alterações climáticas. Segundo os dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), as temperaturas máximas na cidade ocorrem em Outubro e a temperatura máxima absoluta historicamente registada em Brasília foi de 35,8 ºC e verificou-se no dia 28 de Outubro de 2008, seguido pelos 35,0 ºC registados no dia 15 de Outubro de 2014.
Ontem o Correio Brasiliense informava que a temperatura atingiu 36,4 ºC e acrescentava que “foi o dia em que Brasília ferveu”. Em nome do aquecimento global, o dia 18 de Outubro de 2015 entrou na história da cidade. Que os meus amigos brasilienses aguentem o melhor possível!

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