quarta-feira, 18 de maio de 2016

Macau: a religião como marca identitária

A edição de ontem do jornal Tribuna de Macau, destaca as cerimónias de Fátima com um fotografia na sua primeira página. O facto merece registo, pois a vertente religiosa é uma das expressões da lusitanidade que se podem encontrar em algumas regiões asiáticas, designadamente na Índia e na Indonésia, mas também em Macau e Timor, onde ainda se reza em português.
No caso da fotografia publicada pelo jornal macaense pode ver-se a procissão e três crianças macaenses que interpretam as figuras dos pastorinhos de Fátima.
Esta manifestação de fé e esta procissão resultam da actividade da Diocese de Macau, que foi criada pelo Papa Gregório XIII em 1576 e que, inicialmente, esteve vinculada ao Padroado Português do Oriente e foi sufragânea da Arquidiocese de Goa, com jurisdição eclesiástica sobre a China, o Japão e ilhas adjacentes, mas que actualmente está na dependência imediata da Santa Sé e abrange apenas o território da Região Administrativa Especial de Macau.
O último bispo de origem portuguesa foi D. Arquimínio Rodrigues da Costa, cujo bispado ocorreu entre 1976 e 1988, mas desde 2016 que o titular da diocese é o bispo chinês D. Stephen Lee Bun-sang.
A Diocese tem cerca de 30 mil católicos de muitas origens culturais, muitos dos quais são devotos e celebraram as aparições de Fátima.

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