terça-feira, 28 de junho de 2016

A Escócia reagiu e a luta já recomeçou

Pela voz de Nicola Sturgeon, a primeira-ministra da Escócia, foi afirmado que “o Reino Unido pelo qual os escoceses votaram para permanecer em 2014 já não existe”, o que parece ser uma declaração no sentido de se voltar a perguntar aos escoceses se querem ou não pertencer a este Reino Unido que decidiu abandonar a União Europeia.
O resultado do referendo de 23 de Junho deu 51,9% de votos a favor da separação e 48,1% de votos contra, mas na Escócia (62%) e na Irlanda do Norte (55,7%), a maioria votou a favor da permanência na União Europeia.
No dia seguinte ao referendo, Nicola Sturgeon afirmou que “a Escócia vê o seu futuro como parte da União Europeia” e declarou ao The National, o jornal independentista escocês que se publica em Glasgow: “Eu estou orgulhosa da Escócia e da forma como votou ontem. Nós provamos que somos um país moderno, voltado para o exterior e inclusivo. Dissemos claramente que não queremos sair da União Europeia. Eu estou determinada a fazer o que for necessário para concretizar estas aspirações”.
Nicola Sturgeon é membro do Partido Nacional Escocês e foi apoiante da independência da Escócia no referendo realizado em 18 de Setembro de 2014.e as suas declarações não deixam quaisquer dúvidas, ao afirmar que é "altamente provável" que se realize um novo referendo sobre a independência.
A união dos Reinos da Escócia e da Inglaterra existe desde 1707 mas agora corre sérios riscos de haver uma separação, provavelmente ainda mais complexa e traumática do que a separação da União Europeia. Entretanto, Nicola Sturgeon já pediu uma audiência a Jean-Claude Juncker...

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