terça-feira, 12 de julho de 2016

Argentina não desiste das ilhas Malvinas

O país de Ernesto Che Guevara, Jorge Luís Borges, Leonel Messi e do Papa Francisco comemorou o bicentenário da sua independência e as celebrações promovidas pelo governo argentino tiveram larga expressão nacional.
A independência argentina foi declarada no dia 9 de Julho de 1816 quando os representantes das Províncias Unidas do Rio da Prata, reunidos em San Miguel de Tucumán, assinaram uma declaração de renúncia à tutela da monarquia espanhola então personalizada por Fernando VII. 
De acordo com a imprensa argentina as celebrações tiveram um grande impacto popular com programas de actividades comemorativas em todas as províncias e, segundo os números oficiais, só nos festejos realizados em Buenos Aires participaram cerca de seiscentas mil pessoas e actuaram bandas militares de onze países.
No grande desfile militar realizado na capital participaram muitos protagonistas na chamada “Guerra perdida”, a forma como é referida a guerra das Malvinas/Falklands que ocorreu em 1982 entre a Argentina e o Reino Unido, designadamente muitos antigos combatentes e familiares das vítimas, que foram ovacionados espontaneamente pela população em reconhecimento dos serviços que prestaram ao país. Esta manifestação de apoio aos combatentes que participaram na guerra das Malvinas significa que a reivindicação argentina pelas ilhas se mantém viva e tem apoio popular, embora ninguém pense noutra via que não seja o caminho da Diplomacia.
O diário Clarín de Buenos Aires é um dos jornais que destaca o “fervor” argentino pelas Malvinas, mas que, na mesma edição, salienta a vitória portuguesa no Euro 2016 e titula: “Portugal, rey de Europa”.

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