quinta-feira, 3 de novembro de 2016

A batalha de Mossul já chegou à cidade

De acordo com a generalidade das notícias que estão a ser difundidas no ocidente, a batalha por Mossul intensifica-se e, ao mesmo tempo, também aumentam as preocupações quanto ao que pode acontecer ao milhão de residentes que vivem naquela cidade, que é a terceira maior cidade do Iraque. Ocupada pelo Daesh desde Junho de 2014, foi aí que Abu Bakr al-Baghdadi instalou o seu quartel-general e, portanto, o seu valor estratégico é muito importante.
Na passada terça-feira foi anunciado que as forças iraquianas entraram em Mossul ou em alguns dos seus bairros periféricos, um facto que tem um importante efeito simbólico. Muitos jornais europeus têm reproduzido fotografias das tropas iraquianas e dos peshmergas curdos na sua vitoriosa aproximação à cidade, mas também de elementos que têm conseguido fugir da cidade, como mostra a expressiva fotografia publicada pelo diário espanhol ABC.
Segundo os serviços de informação militares, crê-se que Abu Bakr al-Baghdadi esteja em Mossul e que tem instruido os seus combatentes para resistirem e para não cederem à tentação de retirar para o deserto. Além disso crê-se, também, que tem havido muitas execuções indiscriminadas, que estão preparadas muitas acções suicidas e que a população vai ser utilizada como escudo humano.
Há notícias que referem que a queda de Mossul pode estar por poucos dias e há notícias que afirmam que a batalha por Mossul será longa e dura. O que vai certamente acontecer é o sofrimento de milhares de pessoas indefesas e inocentes e um grave problema humanitário.

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