terça-feira, 15 de novembro de 2016

Uma noite de luar diferente do costume

A capa do Oriental Morning Post (东方早报)
Ontem, na sua fase de Lua Cheia, o nosso satélite esteve mais próximo da Terra e pareceu maior do que o costume. No seu movimento elíptico de translação em volta da Terra, a Lua atingiu ontem o perigeu ou ponto mais próximo da Terra, tendo estado a cerca de 356 mil quilómetros do nosso planeta. Segundo os astrónomos, a Lua pareceu 14% mais larga e 30% mais brilhante do que o habitual, embora esse facto também fosse devido a uma ilusão óptica. Foi chamada, por isso, uma super-Lua e essa circunstância já não acontecia há 68 anos.  Em Portugal o céu esteve limpo e o fenómeno pode ser devidamente apreciado a partir das 17 horas e 50 minutos quando a Lua nasceu, mas também durante toda a noite. Para quem apreciou, foi uma noite de luar diferente, com o luminoso astro bem mais próximo de nós do que é habitual.
Hoje, a generalidade da imprensa internacional destaca nas suas primeiras páginas a fotografia da super-Lua, quase sempre captada junto de um qualquer ex-libris nacional, isto é, os americanos fotografaram a Lua junto da Estátua da Liberdade, os gregos junto da Acrópole e os galegos junto da Torre de Hércules.
O diário Oriental Morning Post (东方早报) que se publica em Shanghai, foi um dos muitos jornais que fotografaram a super-Lua, mas fizeram-no sobre as torres de grande modernidade arquitectónica da cidade de Shanghai, que é a maior cidade e o maior centro comercial e financeiro da China, mas também um símbolo da pujança económica chinesa.
Para quem esteve distraido e ontem não apreciou a super-Lua, poderá fazê-lo hoje em Portugal a partir das 18 horas e 40 minutos, porque o fenómeno só voltará a acontecer em Novembro de 2034.

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