quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Portugal e Cabo Verde: relações fortes

Na passada segunda-feira na cidade da Praia realizou-se a IV Cimeira entre Portugal e Cabo Verde, na qual foram discutidos assuntos de interesse comum. As questões financeiras dominaram a Cimeira e estão bem presentes no Programa Estratégico de Cooperação (PEC), que vinha sendo negociado e que foi rubricado entre António Costa e Ulisses Correia da Silva. O jornal Expresso das Ilhas chamou-lhe “A Cimeira dos afectos” porque se multiplicaram as declarações de amizade produzidas por ambas as partes e dedicou a sua primeira página ao acontecimento.
À margem da Cimeira, o Primeiro-Ministro português foi recebido pelo Presidente da República Jorge Carlos Fonseca, inaugurou a Escola Portuguesa na cidade da Praia e contactou com a comunidade portuguesa.
Embora esta Cimeira pareça ser mais uma acção de rotina da diplomacia portuguesa, o facto é que serviu para lembrar às duas partes que "a relação entre Portugal e Cabo Verde é única, se funda na afectividade e na concretização de objectivos comuns", como declarou o primeiro-ministro português. Na realidade, se no campo da Lusofonia existem evidentes elos de afectividade que a História e a Língua criaram entre os vários países, esses elos são porventura mais fortes entre os portugueses e os caboverdianos, até porque não haverá português que não aprecie as mornas e a cachupa, nem caboverdiano que não seja do Benfica ou do Sporting. 

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