quarta-feira, 26 de abril de 2017

A evocação de uma cidade e de uma data

Perfazem-se hoje 80 anos sobre a data em que a cidade basca de Guernica foi bombardeada pela aviação alemã da Legião Condor, ao serviço das forças do General Francisco Franco e, segundo referem todas as crónicas, tratou-se do mais violento e mais devastador bombardeamento aéreo até então realizado no nosso planeta.
Os especialistas afirmam que se tratou de um ensaio inovador sobre as novas técnicas de destruição e morte provocadas pelo bombardeamento aéreo, que antes nunca tinham sido experimentadas. Guernica foi destruída e muita gente morreu.
O pintor Pablo Picasso inspirou-se nesse trágico acontecimento, pouco tempo depois, para pintar um painel surrealista de grandes dimensões para decorar o pavilhão da República de Espanha na Exposição Internacional de Paris de 1937. Esse painel  foi muito apreciado pela crítica e rapidamente se tornou uma das suas mais célebres obras nos planos estético e simbólico, mas também um símbolo universal da rejeição dos horrores da guerra.
Na sua edição de hoje, o diário basco El Correo que se publica em Bilbau, evoca com grande destaque o bombardeamento de Guernica e a data de 26.4.1937, como um símbolo do terror e da destruição causada pela guerra.
Como nota final, anota-se que o famoso painel de Picasso se encontra actualmente no Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia em Madrid.

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