domingo, 7 de maio de 2017

Crocodilos-marinhos atacam em Darwin

Nas regiões do norte da Austrália e em especial no Northern Territory, que é uma das oito unidades territoriais australianas e cuja capital é a cidade de Darwin, são abundantes as populações de crocodilos-marinhos ou crocodilos-de-água-salgada. Este animal é o maior réptil existente no planeta, pode atingir 7 metros de comprimento, é exclusivamente carnívoro e é muito agressivo. O seu habitat localiza-se desde a costa oriental da Índia até à Austrália, mas enquanto está em extinção na maioria das regiões da Ásia do Sul, a sobrevivência da espécie não é preocupante na Austrália, até porque há programas integrados para a sua conservação.
Porém, de vez em quando, sobretudo em épocas de cheias, os crocodilos-marinhos invadem as zonas urbanas e atacam as pessoas, havendo notícias de ataques e mortes na região de Darwin. As autoridades procuram manter a população informada por diferentes vias e anunciam:
          Croc danger is real. Do not become complacent or risk your life.
O serviço nacional de parques também está atento e procede à captura dos enormes répteis quando são detectados. Nos últimos anos as capturas anuais têm ultrapassado as duas centenas, mas só nos primeiros quatro meses deste ano já foram capturados 153 crocodilos, o que parece mostrar que a ameaça está a aumentar. O NT News, o principal diário de Darwin, publicou ontem uma desenvolvida reportagem sobre este assunto e alertava a população da cidade, sobretudo dos subúrbios e em particular os moradores das residências mais isoladas, para este grande perigo. Da leitura da reportagem conclui-se que há alguns sinais de pânico na cidade de Darwin, pois um passeio por um qualquer dos seus parques pode ser perigoso. Curiosamente, também já está a acontecer o mesmo perigo nos parques das cidades portuguesas, onde a presença dos Pitbull, dos Rottweiler e de outras espécies caninas, por vezes sem trela e sem açaime, são uma grande ameaça para as pessoas, sem que as autoridades actuem para proteger os cidadãos.

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