terça-feira, 22 de agosto de 2017

A América merecia um Presidente melhor

No dia 20 de Janeiro de 2017 Donald Trump tomou posse como o 45º Presidente dos Estados Unidos e, segundo informam diversos registos, é o primeiro cidadão americano que sem qualquer experiência política anterior atingiu a presidência, sendo também o mais velho e o mais rico a assumir tão importante cargo.
A sua inexperiência política, associada às suas peculiares características psicológicas, têm feito do Donald um problema para a política americana, mas também um perigo para o mundo. Nos sete meses de mandato que já cumpriu, o Donald tem acumulado tantos disparates que a sua acção se tornou, interna e internacionalmente, um motivo de chacota. De forma irresponsável meteu na Casa Branca os filhos e os amigos dos filhos, criando um círculo de assessores impreparados, que gera instabilidade e provoca demissões sobre demissões. As ameaças que fez a Kim Jong-un e a Nicolás Maduro cobriram-no de ridículo e colocaram-no ao nível mais baixo da política internacional. A Europa, apesar dos tempos de crise e de incerteza que atravessa, ri-se à gargalhada do Donald. A sua popularidade na sociedade americana desceu a níveis impensáveis e são cada vez menos aqueles que o apoiam até no seu próprio partido. A América merecia melhor. A América merecia alguém que gerasse o respeito do mundo. A América não merece alguém que é motivo de troça universal.
A tolerância dos mass media parece ter terminado e as críticas ao Donald sobem de tom. As grandes revistas internacionais escolheram o Donald como alvo e as suas caricaturas ocupam as primeiras páginas. Agora foi a nova-iorquina Newsweek, considerada a mais liberal das grandes revistas americanas e que está integrada no grupo do Washington Post, que vem ridicularizar o Donald ao perguntar ao leitor se está pronto para a guerra, ao mesmo tempo que também pergunta se os generais americanos podem salvar a América e o mundo deste Trump. A fotomontagem da capa é um bom exemplo da apreciada frase que diz que uma imagem vale mais do que mil palavras.

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