terça-feira, 8 de agosto de 2017

A China a avisar Pyongyang e Washington

Menos de duas semanas depois da Coreia do Norte ter levado a efeito o seu segundo teste com um míssil de longo alcance, que parece ter sido bem sucedido, as forças navais chinesas realizaram um programa de exercícios ofensivos e defensivos em que participaram navios de superfície, submarinos, aviação naval e forças da guarda costeira chinesa. Esses exercícios realizaram-se no mar Amarelo, que separa a costa oriental da República Popular da China da costa ocidental da península da Coreia e, segundo foi anunciado, visaram testar o grau de treino táctico e operacional chinês, as suas armas e as suas tropas de desembarque, tendo incluído intercepção aérea e assaltos anfíbios. Os analistas têm defendido que estes exercícios foram uma advertência ao regime de Pyongyang e uma clara mensagem a informar que a República Popular da China não se alheará do que possa acontecer na região, sobretudo se a ameaça de guerra se vier a concretizar. Porém, certamente estes exercícios também foram um aviso para os Estados Unidos e para Donald Trump, a lembrar-lhes que naquela região ninguém poderá ignorar as forças navais chinesas.
Na primeira página da sua edição de hoje, o jornal South China Morning Post que se publica em Hong Kong, destacou uma fotografia dos exercícios realizados, na qual se observam duas unidades navais chinesas a disparar osseus mísseis. Quer dizer que a República Popular da China se continua a afirmar como uma grande potência militar e a avisar, tanto Pyongyang como Washington.

1 comentário:

  1. Mas que grande caldinho está para ali em formação ... esperemos que não se entorne!

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