terça-feira, 31 de outubro de 2017

A violência que tanto amedronta o Brasil

O Brasil ou República Federativa do Brasil é um grande país e, segundo revelam os rankings, é o 5º maior país do mundo e, com mais de 200 milhões de habitantes, é o 6º país mais populoso do planeta. É, provavelmente, o mais multicultural e multiétnico país do mundo, devido à imigração que recebeu de todas as partes do mundo.
As suas potencialidades económicas são enormes, bem como o dinamismo da sua população, mas esses factos não excluem o país das crises cíclicas que, um pouco por todo o mundo, afectam o progresso das populações e geram demasiada instabilidade social. Há razões exógenas e endógenas para o aparecimento dessas crises e dessa instabilidade, que têm contornos muito diversos, em que se cruzam a ineficácia dos poderes públicos, o desemprego, a pobreza e de uma forma geral uma cultura de violência. 
A edição de hoje da Folha de S. Paulo salienta que, com base nos números ontem divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública relativos ao ano de 2016, o número de mortes violentas intencionais registadas no Brasil atingiu 61.619 pessoas, o que representa um acréscimo de 4,7% em relação ao ano anterior e se traduz num impressionante indicador: uma média de sete mortes violentas por hora. Esse indicador revela níveis de insegurança e de violência extremas, com uma taxa média nacional de mortes violentas de 29,9 assassinatos por 100 mil habitantes, com maior incidência nos Estados nordestinos de Sergipe, Rio Grande do Norte e Alagoas.
Outras informações divulgadas pelo mesmo jornal mostram que em 2016 foram mortos 437 polícias brasileiros em acções violentas e que se verificaram 557 mil roubos de veículos, o que representa o furto de um veículo por minuto.
Hoje a violência e a insegurança estão espalhadas por todo o país e já não são exclusivas dos grandes Estados. É um problema nacional que amedronta a população brasileira.

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