terça-feira, 14 de novembro de 2017

Alterações climáticas: um aviso ao mundo

A edição anual da revista BioScience que ontem foi publicada pelo American Institute of Biological Sciences, inclui um texto intitulado World Scientists’ Warning to Humanity: A Second Notice, que é subscrito por 15.364 cientistas de 184 países e que é um alerta quanto às alterações climáticas que ameaçam o futuro da Humanidade.
O texto surge em linha com um outro texto intitulado World Scientists’ Warning to Humanity, publicado em 1992 e que então foi subscrito por cerca de 1700 cientistas, no qual era afirmado que os seres humanos e o mundo actual estavam em colisão e que as actividades humanas causavam danos severos e, por vezes, irreversíveis no ambiente e nos recursos. É, por isso, um segundo aviso e os cientistas de todo o mundo voltam a chamar a atenção para a continuada destruição do nosso planeta com as emissões de dióxido de carbono ou a desflorestação, a redução dos recursos hídricos, a deterioração das zonas costeiras ou a extinção de algumas espécies. “A Humanidade não está a fazer o que deve ser feito urgentemente para salvaguardar a biosfera ameaçada”, diz o referido texto que se baseia num estudo internacional coordenado pela Universidade do Oregon e inclui nove gráficos que mostram como evoluíram algumas variáveis do ambiente nos últimos 25 anos.
Na sua edição de hoje o jornal Público destaca este texto-aviso na sua primeira página e trata de alguns aspectos críticos das alterações climáticas, desde o aquecimento global à sustentabilidade dos rios e destacando, ainda, a falta de coesão territorial associada à desertificação da paisagem e ao despovoamento do mundo rural.
Ao ler-se este texto, facilmente se conclui que há muito para fazer no mundo e também em Portugal para salvar o planeta, mas que a generalidade dos políticos portugueses ainda não percebeu isso.

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