segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Um novo desafio para Carlos Tavares

Carlos Tavares é um gestor português que, depois de ter sido o número dois do grupo Renault Nissan, se tornou em finais de 2013 o número um do grupo Peugeot Citroën (PSA), o seu principal concorrente no mercado francês.
Em poucos anos o grupo PSA, que produz as marcas Peugeot e Citroën, inverteu os seus resultados devido à estratégia adoptada por Carlos Tavares e, hoje, é salientado que o grupo “está bem e recomenda-se”.
Nos primeiros dias do passado mês de Março o grupo PSA anunciou a compra da Opel ao grupo americano General Motors por 2.200 milhões de euros, incluindo não só a actividade produtiva da Opel e da Vauxhall no Reino Unido, mas também as operações da sucursal financeira da GM na Europa, neste caso em joint-venture com o banco BNP Paribas.
Esta operação faz do grupo PSA o segundo maior grupo automóvel da Europa com uma quota de mercado de 17%, sendo de notar que as marcas de ambos os grupos fizeram em conjunto vendas de 17.700 milhões de euros em 2016.
Carlos Tavares e a sua equipa têm trabalhado no grande desafio que é salvar a Opel e fazer do grupo PSA um grande grupo automóvel mundial, capaz de concorrer com a indústria automóvel americana e asiática. Porém, o desafio é enorme e implica a integração de culturas de gestão e engenharias bem diferentes, a concretização de economias de escala e de sinergias, a concepção de novos produtos e a abordagem a novos mercados.
Carlos Tavares deu ao jornal francês La Tribune uma grande entrevista na qual apresenta a sua visão sobre o futuro do grupo PSA e da nova ligação à Opel. Um português a brilhar.

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