segunda-feira, 25 de junho de 2018

O triste destino de uma vulgar figura

Durante muitas semanas fomos sufocados com uma corrente desproporcionada de notícias a respeito de uma vulgar figura que, através de um respeitável e centenário clube de futebol, tem conseguido monopolizar a informação em Portugal.
Essa vulgar figura chama-se Bruno de Carvalho e chegou a presidente do Sporting Clube de Portugal sem ter um passado profissional que o certificasse para aquele cargo. Aproveitou-se da notoriedade da instituição e sonhou ser um presidente-adepto, tomando atitudes e fazendo declarações polémicas e, por vezes, muito insultuosas. Ameaçou. Manipulou. Os media aproveitaram esta janela de oportunidade de sensacionalismo e deram-lhe espaço e tempo. Promoveram-no e a vulgar figura deslumbrou-se. A sua auto-estima inchou. Imaginou-se no centro do mundo e passou a encenar o seu comportamento e as suas declarações. Muitos viraram-lhe as costas e não tiveram paciência para o aturar. Os jogadores já não o suportavam e foram-se embora. Não há memória em Portugal de um caso de demagogia e populismo como este.
No passado sábado, numa assembleia geral em que votaram 14.735 sócios e que foi uma das mais concorridas da história do clube, uma maioria de 71,36% dos votos decidiu destituir a vulgar figura que, amuado e triste, escreveu poucas horas depois que já não era sportinguista. Milhões de portugueses ficaram aliviados por imaginarem que esta vulgar figura desaparecia dos écrans televisivos e da capa dos jornais, o que de resto o jornal O Jogo bem descreveu com a frase “Chega de Bruno”.
Porém, poucas horas depois, a vulgar figura deu o dito por não dito e afirmou que se vai recandidatar. Será que teremos de o continuar a ouvir? Como alguém escreveu, este homem sofre de problemas psicológicos e precisa de urgente ajuda médica. Chega de Bruno!

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