terça-feira, 24 de julho de 2018

Os incêndios florestais enlutam a Grécia

Todos os jornais gregos destacam nas suas edições de hoje a calamidade que está a afectar os arredores de Atenas, onde um incêndio florestal gigantesco ou a conjugação de vários incêndios florestais, já provocaram 74 mortos e 187 feridos.
As descrições do que está a acontecer desde ontem são impressionantes e têm a marca de uma tragédia, apontando-se como causas principais as altas temperaturas, os ventos desencontrados e o deficiente ordenamento florestal da região. Uma vila já terá sido totalmente devorada pelas chamas, que destruiram casas, queimaram viaturas e obrigaram a muitas evacuações de pessoas, sobretudo para as praias do litoral. As autoridades gregas pediram ajuda à União Europeia e Chipre, Espanha, Alemanha, Itália, Polónia, França e Portugal já acederam aos pedidos de ajuda da Grécia.
Tal como ainda está a acontecer na Suécia, onde as temperaturas não baixam e há vários incêndios a lavrar sem controlo, a solidariedade internacional é essencial para ultrapassar estas situações imprevistas que se transformam em tragédias.
Portugal deu uma resposta pronta no auxílio solidário a estes países, até porque conhece bem a dimensão humana destas tragédias. O que aqui se lamenta, uma vez mais, foi o degradante espectáculo que alguns agentes políticos portugueses exibiram em 2017, procurando retirar efeitos políticos da tragédia. Foi uma vergonha. Naturalmente que, nem na Suécia nem na Grécia, haverá gente com comportamentos tão censuráveis como os que recordamos do ano passado em Portugal.

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