sábado, 4 de agosto de 2018

A guerra contra as alterações climáticas

A Europa Ocidental, tal como outras regiões do planeta, estão a sofrer os efeitos de uma onda de calor de excepcional amplitude e, em muitas regiões de Portugal, Espanha e França, mas não só, as temperaturas durante o dia estão a situar-se acima dos 40ºC e os incêndios florestais reapareceram com grande intensidade. A revista The Economist aborda esse assunto na sua última edição em que salienta que o mundo está a perder a guerra contra as alterações climáticas que estão a causar frequentes ondas de calor, incêndios florestais quase incontroláveis, inundações, secas e tempestades, enquanto a temperatura média do planeta sobe cada ano para novos patamares, o gelo ártico derrete e o nível do mar sobe.
Em Dezembro de 2015 o mundo pensou que se estava no bom caminho em relação a este combate contra as alterações climáticas, quando 195 países do mundo assinaram o Acordo de Paris durante a Conferência das Nações Unidas sobre o clima. Porém, em Junho de 2017 o sucessor de Barack Obama na Casa Branca anunciou a saída dos americanos deste acordo, o que provocou críticas generalizadas por todo o mundo.
O presidente Emmanuel Macron parece ter erguido então a bandeira nesta guerra contra as alterações climáticas, que já tem sido considerada a 3ª Guerra Mundial. Assim, em Dezembro de 2017 organizou uma cimeira em Paris para a qual convidou cinco dezenas de países, sem que o Donald tivesse sido convidado. O slogan da cimeira foi, simplesmente “Make Our Planet Great Again”, numa clara crítica ao Donald. Foi nessa cimeira que Emmanuel Macron afirmou que o mundo estava a perder a batalha contra as alterações climáticas, uma ideia e um título que The Economist recuperou neste seu artigo.

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