quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Perigoso temporal ameaça a Venezuela

Nicolás Maduro Moros foi hoje empossado como presidente da República Bolivariana da Venezuela e prestou juramento perante o Supremo Tribunal de Justiça venezuelano, iniciando um segundo mandato quando o país está mergulhado numa crise económica, social e humanitária, sem fim à vista.
A Assembleia Nacional venezuelana, que é o orgão constitucional que deveria dar posse a Maduro, não alinhou na cerimónia que classificou como uma fraude, resultante da outra fraude que foi a eleição presidencial realizada no passado mês de Maio, em que a oposição não participou por falta de condições democráticas.
Da mesma forma, tanto a União Europeia, como o Grupo de Lima – composto por 14 países do continente americano, incluindo os Estados Unidos, que foi criado para dar resposta à crise venezuelana – não reconheceram a legitimidade nem o resultado da votação que lançou Maduro para mais seis anos de poder. Para ambas as organizações, apenas a Assembleia Nacional representa o poder político na Venezuela e o seu presidente, o jovem engenheiro Juan Guaidó de 35 anos de idade, já afirmou que “a partir de 10 de Janeiro, Maduro estará a usurpar a Presidência da República. Estamos em ditadura”. A Venezuela está muito isolada na cena internacional e a atravessar uma gravíssima crise. Até há quem pense em intervenções armadas externas ou em guerras civis.
Analisando a imprensa internacional, verifica-se que a posse de Maduro foi absolutamente ignorada, inclusive na América Latina e na Espanha. A excepção foi… Portugal, onde o Público, o JN e o DN, trataram de publicar na sua primeira página a fotografia de Nicolás Maduro.
Ainda estou a pensar porque terá sido que deram tanto destaque a este maduro.

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