sexta-feira, 14 de junho de 2024

O futebol e o entusismo pelo Euro 2024

Começa hoje na Alemanha a 17ª edição do Campeonato Europeu de Futebol, organizado pela União das Associações Europeias de Futebol (UEFA), que é habitualmente conhecido como o UEFA Euro 2024 ou, apenas, como o Euro 2024. O famoso jornal L’Équipe, que se publica em Paris, dedica toda a sua edição de hoje a esta festa do futebol.
Serão 24 equipas nacionais a competir para chegarem até ao dia 14 de julho, quando se disputará a final em Berlim. Milhões de europeus – e eu sou um deles – estarão em frente dos televisores a ver os “artistas da bola” e a apoiar as suas selecções, mas a mostrar, também, que o ambicioso projecto europeu que vem sendo construído desde o Tratado de Roma de 1957, ainda não ultrapassou os condicionalismos históricos que caracterizam a Europa das Nações, nem os seus nacionalismos, nem os seus egoismos.
Dentro do campo todos vão procurar esmagar o adversário e ganhar, mesmo que tenham que enganar os árbitros, ou simular penaltis, ou inventar agressões, porque o povo exige-lhes que marquem golos e ganhem, enquanto os governantes carecem de vitórias que lhes sirvam para instrumentalizar as populações.
Nas 16 anteriores edições os vencedores foram a Alemanha e a Espanha (3 vezes cada), a Itália e a França (2 vezes cada) e a Rússia, a Holanda, a Dinamarca, a República Checa, a Grécia e Portugal (uma vez cada).
As equipas estão distribuídas por seis grupos e a equipa portuguesa integra o Grupo F, com as selecções da República Checa, da Turquia e da Geórgia. Os nossos jogadores são talentosos e experientes e os nossos governantes já anunciaram que irão assistir aos jogos. Bem ao seu estilo, o Presidente da República até pediu aos jogadores para só regressarem a Portugal no dia 15 de julho, isto é, como campeões europeus de futebol.
Provavelmente é pedir muito

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