terça-feira, 24 de setembro de 2024

Brutalidade do Benjamin continua impune

Sem que houvesse qualquer acontecimento de natureza terrorista como aquele que aconteceu por iniciativa do Hamas no dia 7 de Outubro do ano passado, o regime ultradireitista de Benjamin Netanyahu decidiu atacar o Hezbollah. Foi ontem que “un diluvio di bombe” foi lançado sobre Beirute e o sul do Líbano, como titulava esta manhã o Corriere della Sera, enquanto o jornal Irish Independent destacava que os bombardeamentos israelitas no Líbano mataram centenas de pessoas. O mundo deveria repudiar a matança violenta que os israelitas vêm realizando junto dos seus vizinhos, enquanto a Europa deveria condenar o regime extremista sem quaisquer hesitações, isolando-o logisticamente, sobretudo no que respeita ao fornecimento de material bélico. Porém, tanto os Estados Unidos como a Europa, apoiam objectivamente a violência israelita, sem quaisquer críticas substantivas e essa postura é uma vergonha para todos nós, mas também para todos os que defendem a paz no mundo.
A leitura da imprensa europeia e americana de hoje mostra que a brutalidade israelita e as centenas de mortes de inocentes palestinianos e libaneses que provoca, não parecem ser assunto de interesse, porque são muito poucos os jornais que noticiam a violência e a desumanidade dos bombardeamentos israelitas no Líbano, sendo ainda muito menos os que os condenam.
Entretanto, nas televisões portuguesas, prolifera a desinformação e as notícias tendenciosas que justificam a brutalidade israelita, juntamente com comentadores que não se cansam de justificar os crimes do regime de Benjamin Netanyahu. Não se imaginava tamanha vergonha na nossa terra, cuja Constituição afirma que Portugal se deve reger nas relações internacionais pela "solução pacífica dos conflitos internacionais".