António Guterres
é um portuguêrs muito ilustre que, por escolha da comunidade internacional, vem desempenhando desde 2017 as funções de Secretário-Geral das Nações Unidas. Costuma
dizer-se que “grande nau, grande tormenta” e, na verdade, a assembleia onde se
reúnem todos os países do mundo é uma grande nau, na qual se reflectem as
grandes tormentas do mundo.
Na actual
conjuntura mundial, António Guterres tem sido um defensor das grandes causas e,
em primeiro lugar, da causa da paz, mas também das causas do apoio aos
refugiados, do combate à fome e à pobreza, da defesa dos oceanos e das
alterações climáticas, entre outras. Na actual situação do Médio Oriente em que
os israelitas começaram por ser vítimas do terror do Hamas, o governo
extremista de Netanyahu respondeu com uma desproporcionada violência que parece
ter visado a destruição de Gaza e o extermínio do povo palestiniano. Depois,
com um espírito vingativo inaceitável, atirou-se ao Líbano com brutalidade e com o pretexto de
aniquilar o Hezbollah, perante o
silêncio cúmplice dos Estados Unidos e da União Europeia, que lhe fornecem as armas que utiliza.
António Guterres tem sido o homem da coragem e do bom senso, ao apelar ao cessar-fogo e à paz, denunciando os crimes
do Hamas, mas também o terror israelita, que também já foi condenado pelo TPI e que foi tipificado como uma sucessão de crimes de guerra. Na sua loucura destruidora, o
extremismo de Netanyahu levou as suas tropas a atacar a UNIFIL, a força das
Nações Unidas de manutenção da paz no Líbano e a exigir a sua retirada.
António Guterres
reagiu com coragem e os israelitas logo o consideraram “persona non grata”, proibindo-o também de entrar em Israel, mas 105 países, incluindo os Estados
Unidos, a União Europeia, o Brasil. a Alemanha e a França, solidarizaram-se com ele. Cabe destacar as declarações de Josep Borrell, o vice-presidente da Comissão
Europeia, que pediu a Israel para parar de culpar Guterres pela missão no
Líbano, pois ela resulta de uma decisão do Conselho de Segurança”.
Em síntese, abaixo o
extremista Netanyahu! Viva o grande António Guterres!