Razões pessoais
diversas fizeram com que estivesse ausente deste espaço durante alguns dias,
embora não estivesse indiferente ao que se passava à minha volta e no mundo,
sobretudo em relação à crueldade israelita sobre os seus vizinhos palestinianos
e libaneses. O mundo e os grandes poderes ocidentais têm assistido à
brutalidade e à desumanidade com que os israelitas têm destruído Gaza e o
Líbano, sem quaisquer considerações de natureza humanitária. Finalmente, depois
de uma cumplicidade que choca os amantes da paz e do progresso, alguns desses
poderes, nomedamente a França, a Itália e a Espanha, levantaram as suas vozes
para exigir a Israel que pare imediatamente com os bombardeamentos e suspenda o
morticínio que instalou no Médio Oriente. No entanto, as nossas televisões
continuam cheias de comentadores ao serviço de Netanyahu e de apoio à sua
vingança desproporcionada, o que é verdadeiramente lamentável e chocante.
A condenação de
Israel pelo mundo civilizado já começou e o futuro é, de facto, cada vez mais
incerto. Nesse contexto de grande preocupação, mas também de condenação da
brutalidade israelita, temos que nos distrair e saudar a vitória da selecção
nacional de futebol, que ontem bateu a Polónia por 3-1, depois de já ter batido
a Escócia e a Croácia, ambas por 2-1.
Portugal “soma e
segue” na Liga das Nações e como hoje diz o jornal desportivo Record,
esses resultados são uma grande alegria para o povo, que bem precisa de
alegrias que nos distraiam das guerras.