sábado, 10 de agosto de 2024

Pichardo, a prata e a nossa auto-estima

Ao 14º dia de provas em Paris a delegação portuguesa conquistou a sua terceira medalha olímpica na prova do triplo salto, na qual o atleta Pedro Pichardo saltou 17,84 metros e ficou apenas a dois centímetros do vencedor. Foi um alívio para os desportistas portugueses, porque as três medalhas já conquistadas em Paris igualam o resultado de Los Angeles 1984 e de Atenas 2004, aproximando-se do nosso melhor resultado olímpico de sempre, isto é, quatro medalhas em Tóquio 2020.
Pedro Pichardo ganhara a medalha de ouro em Tóquio e, agora em Paris 2024, voltou a subir ao pódio com uma medalha de prata, o que significa que com estas duas medalhas igualou o melhor resultado olímpico português de sempre, que passa a repartir com o famoso fundista Carlos Lopes, que em 1984 tinha trazido para Portugal a primeira medalha olímpica de ouro.
A edição de hoje do jornal Diário de Notícias deu grande destaque à proeza atlética de Pichardo e publicou a sua fotografia exibindo uma enorme bandeira portuguesa, mas um outro jornal português escreveu que “Paris viveu a hora P” do atletismo português: P de Portugal, P de Paris, P de prata e um quádruplo P de Pedro Pablo Pichardo Peralta.
Naturalmente, aqui fica o nosso aplauso pela medalha de Pedro Pichardo e o nosso agradecimento pelo seu contributo para a elevação da nossa auto-estima desportiva.

1 comentário:

  1. Apesar disso tudo, o salto do Pichard foi maior do que o do espanhol, se considerarmos os centímetros perdidos por cada um na tábua de chamada (eu tenho mau perder...).

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