segunda-feira, 26 de agosto de 2024

EUA: Donald, Kamala e tudo por decidir

Depois de uma caminhada de muitos meses, a corrida eleitoral americana entrou agora na sua fase final com dois candidatos já oficializados pelos seus partidos que são, respectivamente, Donald Trump, republicano e ex-presidente com 78 anos de idade, e Kamala Harris, democrata e actual vice-presidente com 59 anos de idade.
O candidato democrata começou por ser o actual presidente Joe Biden, que demorou a reconhecer que estava diminuido física e cognitivamente. Tardou a passar o testemunho a Kamala Harris, mas ao desânimo que assolava as hostes democratas, sucedeu um novo alento na sua campanha, que gerou uma onda de euforia em torno da nova candidata, a que uma revista francesa chamou a kamalamania
Os americanos estão perante duas personalidades bem diferentes e, como referiu um jornal belga, são “duas visões totalmente opostas da América”. Como destacou, o jornal francês Le Parisien, na sua mais recente edição, “rien n’est joué”, ou nada está decidido. A verdadeira luta eleitoral vai agora começar e serão os temas internos – o emprego, a inflação, a saúde, os impostos, os imigrantes e o controlo das fronteiras, entre outros – que irão ser decisivos nas escolhas dos americanos. Porém, porque se trata da nação mais poderosa do planeta, as eleições nos Estados Unidos interessam a todo o mundo e, de forma especial, é sobre a política externa americana que todos se interrogam.
Nesse domínio, os republicanos e os democratas têm visões distintas, mas nem uns nem outros parecem ter soluções para os conflitos em curso, pois não é credível afirmar que se acaba com as guerras em 24 horas, mas também não é aceitável que tanta bomba americana esteja a destruir o povo palestiniano, nem que as nove viagens de Antony Blinken ao Médio Oriente não tenham chegado à paz ou à moderação de Netanyahu.
Quanto a sondagens há-as para todos os gostos.

1 comentário:

  1. Conforme as notícias sobre as virtudes e defeitos de cada um, não tenho qualquer dúvida em quem votaria se fosse americano. Mas como o voto é secreto, não digo...

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