sábado, 11 de abril de 2015

Foi você que falou em homens de palavra?

 
Este indivíduo que foi baptizado como António Pires de Lima (APL) é um economista, igual a tantos outros que por aí andam e, através do seu currículo, sabemos que vendeu sumos, cafés e cervejas Super Bock. Agora, pela mão do irrevogável, chegou a ministro e, com ares de uma competência que ainda está por demonstrar e alguma arrogância, faz propaganda, vende disparates e alimenta ilusões. Para ele, a pasta da Economia são empresas e privatizações, não são trabalhadores. Ele é o privatizador-mor e, aparentemente, é isso que faz no governo para, com obcessão ideológica, servir interesses indefinidos.
Quando há tempos foi à Assembleia da República prestar contas dos seus desempenhos não foi capaz ou não quis retratar a nossa débil economia, nem explicar porque não há investimento, preferindo adoptar um lastimável e ridículo comportamento que foi quase insultuoso para o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, que nem estava presente nem era para ali chamado. Esperava-se mais de um PL!
Aqui há dias, a propósito das questões da TAP e do insanável impasse que ameaça a empresa com novas greves, veio dizer que “os acordos em homens de palavra são para se cumprir”. Esta frase, dita por um ministro, é para rir à gargalhada.
Então, o que é que os ministros em geral, e o nosso primeiro Passos em particular, têm feito aos acordos que fizeram com os eleitores? Será que esta gente se esquece que está no governo para cumprir um acordo feito com os eleitores que está inscrito no seu programa eleitoral e, naturalmente, na Constituição da República?

1 comentário:

  1. Será que a palavra de Político é diferente da palavra de Homem? Para esta gente parece que sim, seguindo Aquilino Ribeiro que defendia essa tese a propósito do nosso primeiro rei em "Príncipes de Portugal - Suas grandezas e misérias".

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