quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Emigrantes para fugir à pobreza

Foram hoje levantadas as restrições que vigoravam em nove países comunitários e que impediam que romenos e búlgaros pudessem livremente circular e trabalhar na União Europeia, de que são membros desde 2007. O fim destas restrições está a causar alguma preocupação no Reino Unido e na Alemanha, para onde se espera larga movimentação de emigrantes provenientes daqueles dois países que, conjuntamente, têm cerca de 29 milhões de habitantes. No Reino Unido há quem fale em “invasão” e, de facto, o problema é muito complexo, como revela hoje o The Daily Telegraph, num artigo intitulado “Passport to UK for Europe’s poorest”.
A Roménia e a Bulgária estão situados no sudeste da Europa, onde as fronteiras nacionais mudaram várias vezes ao longo dos séculos. Desse processo histórico resultaram laços muito íntimos entre os países daquela região e, sobretudo, um conceito de nacionalidade muito abrangente. Assim, como cidadãos comunitários, os romenos e os búlgaros têm o direito a circular na Europa e a ter emprego no Reino Unido, ou noutro qualquer país da União Europeia. Porém, os moldavos (porque são quase romenos) e os macedónios (porque são quase búlgaros) também sentem esse direito, enquanto pelas mesmas razões históricas, também há muitos sérvios, ucranianos e turcos que entendem ser elegíveis para possuir passaportes que lhes permitam trabalhar em qualquer parte da União Europeia. Como noticia o jornal inglês, a estação ferroviária internacional de Sofia já tem mais movimento de gente que foge à pobreza e que tudo arrisca, mas aos pedidos de passaporte dos romenos e dos búlgaros, vão juntar-se os pedidos dos cidadãos dos países vizinhos que têm ou reivindicam ter nacionalidade romena ou búlgara. Mais um problema para a Europa ou não?

Um novo ano

Chegou o novo ano de 2014 e, um pouco por toda a parte, houve festa para animar as populações e atrair turistas, com gente muito eufórica e muita música, muita cor e muito fogo-de-artifício. A exuberância com que algumas cidades festejam a passagem do ano é um seu ex-libris e assim acontece com a cidade australiana de Sydney, onde a festa costuma ser uma das mais imponentes e que é sempre muito destacada pelas cadeias de televisão internacionais, até porque é uma das primeiras a entrar no novo ano. Por isso, todos os jornais australianos a noticiam com grandes fotografias, como hoje fez o The Daily Telegraph de Sydney.
A festa, porém, também foi imponente em Kuala Lumpur, em Moscovo, Londres, Rio de Janeiro e outras cidades como o Funchal, incluindo o  Dubai, que este ano decidiu entrar no Guiness World Records com o maior festival pirotécnico alguma vez apresentado na passagem do ano.
Um novo ano convoca-nos para exprimirmos alguns desejos e, assim, de uma forma sintética e deixando de lado objectivos pessoais, destaco nove desejos:
  1. Uma governação mais competente e mais séria do nosso país
  2. Uma economia que crie mais emprego e mais riqueza
  3. Uma Justiça eficaz para punir os corruptos, os ladrões e os especuladores
  4. Uma luta eficaz contra a pobreza e a desigualdade
  5. Uma Europa mais solidária, mais pacífica e mais próspera
  6. Uma Europa que preserve e reforce o seu modelo social
  7. O fim da guerra na Síria e de todas as outras guerras
  8. A defesa da língua e da cultura portuguesa no mundo
  9. Um brilharete português no Mundial de Futebol