O porta-aviões
americano USS Dwight D. Eisenhower chegou
ontem ao porto de Lisboa para uma visita de três dias, tendo ficado fundeado
próximo da Trafaria, provavelmente devido às restrições de navegação a que está
sujeito em Lisboa por ter propulsão nuclear. Embora o porto de Lisboa receba
frequentemente a visita dos grandes navios de cruzeiro, não é habitual receber
os grandes porta-aviões cuja imponência não deixa indiferentes os lisboetas, ao
mesmo tempo que os tripulantes do navio têm o privilégio de admirar um cenário
espectacular que é a entrada no porto de Lisboa, a serra de Sintra e o casario
da cidade.
O USS Dwight D. Eisenhower é um dos mais
poderosos navios de guerra do mundo com 4800 pessoas embarcadas, das quais
cerca de 30% são mulheres. É uma verdadeira cidade flutuante e transporta 120
pilotos e 62 aéreos, designadamente caças F18
e helicópteros Hawkeye, Seahawk e Browler.
A visita de um
navio desta dimensão e com uma tão numerosa tripulação é um acontecimento mediático
e tem um significativo impacto em algumas actividades económicas da cidade em vésperas
do regresso do navio aos Estados Unidos. Conforme revela hoje o Diário de Notícias, entre os
tripulantes do porta-aviões encontra-se Roy Logan, um luso-descendente de 27
anos de idade que vem a Portugal pela primeira vez e que era esperado no cais
pelo avô Domingos da Costa Duarte, residente em Aveiro.