Depois
de ter aberto o caminho para o restabelecimento das relações dos Estados Unidos
com Cuba, o Presidente Barack Obama avançou agora para o Vietnam, como destaca
hoje a imprensa internacional. Com esta viagem a Hanói, o Presidente dos
Estados Unidos veio dar uma inesperada dimensão à política internacional e até
o influente diário chinês South China Morning Post, não deixou
de destacar a importância desta visita. Os principais tabus da política externa
americana gerados há cinquenta anos, cada qual com os seus traumas persistentes
e profundos, parecem estar em vias de ser resolvidos, o que vem abrir um novo
capítulo de esperança na paz e no entendimento entre os povos. Com estas
ousadas iniciativas de Barack Obama, os Estados Unidos colocam-se na primeira
linha da defesa do apaziguamento e da cooperação internacionais, abrem-se à
cooperação e à compreensão e mostram um caminho ao mundo.
Inversamente,
a Europa está ameaçada de naufrágio, com os factores de desagregação a
acentuarem-se, com uma navegação sem rumo e sem qualquer estratégia para
reconverter a economia e a sociedade. O futuro europeu é cada vez mais de
incerteza, como mostra a herança de Durão Barroso, hoje expressa nos erros e na
arrogância de Jeroen Dijsselbloem ou de Pierre Moscovici, que são dois exemplos
dos burocratas medíocres que tomaram conta disto tudo. O domínio burocrático,
ditatorial e egoísta das entidades e dos dirigentes comunitárias tem-se
revelado incapaz e, no meio de tantos problemas, alguns deles bem dramáticos, parece
terem escolhido Portugal como alvo predilecto por causa de duas décimas
excedentárias no défice público, mas também pelas 35 horas de trabalho semanal
e por tantas outras coisas menores e ridículas. Enquanto Obama ensina o caminho
da paz e do progresso, os burocratas europeus enterram a cabeça na areia e
perseguem… os portugueses.