La Razon: edição de 25 de Março de 2015 |
Foi há cinco
dias, exactamente na manhã do dia 24 de Março, que um Airbus A320 da companhia
aérea Germanwings que voava de Barcelona para Dusseldorf, se despenhou nos
Alpes franceses com 144 passageiros e 6 tripulantes.
O trágico acontecimento
encheu os noticiários televisivos, ocupou as manchetes dos jornais e consternou
o mundo, porque as suas circunstâncias também foram trágicas.
Porém, em pouco tempo,
como resultado de uma rápida intervenção no terreno e de um competente trabalho
de investigação, foi possível saber o que aconteceu ao voo 4U9525, concluir que
se tratou de uma situação absolutamente excepcional e de recolher ensinamentos para que situações
destas não voltem a acontecer.
A confiança do público foi rapidamente
restabelecida, pela ponderação das declarações das autoridades aeronáuticas, mas também pela solidariedade dos líderes dos países mais directamente envolvidos. No mundo em que vivemos, em que estamos cada vez
mais confrontados com as mais diversas e inesperadas ameaças, o transporte
aéreo e o avião fazem parte do modo de vida de muitos milhões de pessoas. Há que confiar no serviço prestado pelas companhias de aviação, mas estas não podem pensar apenas no seu desempenho económico e nos seus lucros. Não pode ser de outra maneira.