Por ocasião da
entrada de um novo ano, há notícias que sempre interessam a comunicação social
e que anualmente se repetem: no plano internacional são as imagens dos festejos
da passagem do ano sobretudo em Sydney e, no plano nacional, são o fogo de artifício
em algumas cidades, mas também a desinteressante informação recolhida todos os
anos nas maternidades sobre a primeira criança nascida em Portugal.
A entrada do novo
ano em Sydney origina sempre as mais divulgadas imagens sobre esse evento em
todo o mundo, por ser a primeira grande cidade a receber o novo ano. Esse facto
é uma consequência da Conferência Internacional de Washington realizada em
1884, na qual foi adoptado o meridiano de Greenwich para o início da contagem
das longitudes e dos 24 fusos horários. Daí resultou, também, a adopção de uma
Linha Internacional de Mudança de Data, cujo traçado imaginário se desenvolve
no oceano Pacífico próximo do meridiano dos 180 graus, isto é, diametralmente
oposta ao meridiano de Greenwich. Pela posição dessa linha, a cidade
australiana de Sydney é a primeira grande cidade que entra no novo ano, quando
na Europa ainda se está no princípio da tarde.
Os festejos do acontecimento são
vistos nas televisões mundiais e a sua fotografia ilustra sempre muitos jornais
europeus, como hoje acontece com o jornal sueco Dagens Nyheter. As
televisões mostram depois as imagens da iluminação dos 828 metros de altura do imponente
Burj Khalifa Bin Zayid no Dubai, o fogo de artifício de Atenas, de Paris e de Londres,
mas o fogo de artifício na área da Harbour Bridge de Sydney é, certamente, o
mais famoso e mais noticiado em todo o mundo.