Os Estados Unidos
registaram um milhão de mortes por covid-19
e, com grande destaque, o jornal USA TODAY classificou esse número
como um marco histórico. O tema já aqui tinha sido tratado, mas a forma como a
imprensa americana o destacou, justifica que voltemos a apreciá-lo, pois a
epidemia foi realmente catastrófica nos Estados Unidos, sobretudo quando
comparamos este marco de um milhão de mortos com o total de mortes militares
americanas em batalhas e outras causas durante a 2ª Guerra Mundial, que atingiu
407.316 mortes.
Significa que
morreram muitos mais cidadãos americanos devido ao covid-19, do que tinham morrido durante a 2ª Guerra Mundial. A
diferença de números é impressionante e como refere o jornal, é um milestone!
O jornal
apresenta uma segmentação da incidência etária das mortes por covid-19, verificando-se que 51,5% delas
atingiram indivíduos com mais de 75 anos de idade. Depois, verifica-se que 23%
das mortes ocorreram na faixa etária dos 65 aos 74 anos, que 14,7% ocorreram na
faixa etária dos 55 aos 64 anos e que 10,5% das mortes ocorreram na faixa
etária dos 25 aos 54 anos. Finalmente, apenas 0,3% das mortes atingiram a
população com menos de 24 anos de idade.
Esta gigantesca
amostra confirma que a perigosidade do covid-19
afectou sobretudo os mais idosos, mas também mostra que, nem os países com mais
recursos sanitários e tecnológicos como acontece com os Estados Unidos, estão
mais imunizados para resistir a este tipo de epidemias. Agora, que se confirma
que a epidemia apenas abrandou, mas que parece estar de volta por todo o lado,
há boas razões para voltarmos a ter os cuidados necessários.