sexta-feira, 26 de maio de 2023

R.I.P. Tina Turner

Tina Turner, que era considerada a rainha do rock and roll, faleceu ontem na sua casa de Kusnacht, perto da cidade suiça de Zurique, onde vivia desde 1994. Tinha 83 anos de idade. Nasceu no Tennessee e o seu verdadeiro nome era Anna Mae Bullock, mas cedo adoptou o nome artístico que não só a tornou famosa, como também contribuiu para fazer dela a artista feminina mais bem-sucedida da sua geração, por ter vendido mais de 200 milhões de discos em todo o mundo e por ter vencido por doze vezes o Grammy, o prémio que reconhece a excelência do trabalho na arte da produção musical.
Por razões de sensibilidade pessoal nunca fui um admirador entusiasta de Tina Turner nem acompanhei a sua carreira, mas o seu desaparecimento foi reportado pela imprensa de todo o mundo com grande destaque, o que habitualmente só acontece com grandes dirigentes políticos mundiais e só raramente acontece com figuras do espectáculo desportivo ou musical.
A sua imagem de marca terá sido a canção simply the best, pois essa frase passou a estar associada ao seu nome que, segundo relata a imprensa, inspirou milhões de pessoas com “a sua verdade e a sua voz”. O jornal nova-iorquino Daily News dedica-lhe toda a sua primeira página e chama-lhe "legend of soul, rock, stage and screen", isto é, vê em Tina Turner quase a perfeição.
Tina Turner esteve em Portugal por duas vezes, tendo-se apresentado em Lisboa onde deu dois grandes concertos, respectivamente no Estádio de Alvalade em 1990 e, seis anos depois, no Estádio do Restelo.