De vez em quando somos
surpreendidos com notícias inimagináveis relativas a pessoas que perseguem um
objectivo, aparentemente sem qualquer interesse que não seja a satisfação
pessoal de enfrentar um desafio. O caso da nadadora americana Diana Nyad, que alguns
jornais americanos hoje noticiaram, é um desses casos porque se tornou na
primeira pessoa que nadou entre Cuba e a Florida, sem qualquer protecção
anti-tubarão. Aos 64 anos de idade, a nadadora nadou uma distância de 110
milhas entre Havana e Key West em 52 horas, 54 minutos e 18.6 segundos.
Foi um caso de perseverança e de persistência, pois Diana Nyad já tinha tentado
quatro vezes esta proeza, a primeira das quais em 1978 quando tinha 28 anos de
idade, mas só agora conseguiu concretizar o seu sonho. A nadadora saltou para a
água na Marina Hemingway, em Havana, nadando com apoio médico e logístico,
alimentando-se a cada 40 minutos e bebendo água regularmente através de um
tubo. Ao completar a sua epopeia, Diana Nyad declarou que tinha três mensagens
para transmitir:
1 – Nunca se deve desistir;
2 - Nunca se é velho demais
para perseguir os nossos sonhos;
3 – No desporto o êxito nunca é individual, mas é sempre um trabalho de equipa.
Até o
The Washington Post destacou o feito de Diana Nyad em primeira página, colocando os problemas do mundo e a
questão síria em segundo plano.