Na sua linha
programática de apresentação de grandes exposições, a Fundação Calouste
Gulbenkian tem patente na sua Galeria de Exposições Temporárias a exposição “O
Brilho das Cidades. A Rota do Azulejo”. Trata-se de mais uma excelente
exposição e, como é habitual, aborda uma temática de grande interesse cultural.
A arte da
azulejaria é muito antiga e as primeiras utilizações de cerâmica vidrada como
revestimento surgiram no Egipto, Mesopotâmia, Assíria e Pérsia, mas expandiram-se
depois por terras de muçulmanos e de cristãos, acabando por chegar à Europa ocidental
e ao norte de África. À sua funcionalidade juntou depois a decoração, a
traduzir o sentido estético das comunidades e alguns aspectos da sua vida cultural.
A exposição percorre
todo o processo histórico da afirmação do azulejo e junta quase duas centenas de peças
representativas da sua produção desde a Ásia Central à Europa ocidental, que são provenientes de uma dúzia de museus
e de colecções nacionais e internacionais devidamente referenciados. Nesse
aspecto, deve ser salientada a singular capacidade que a Fundação Calouste
Gulbenkian tem para atrair peças de museus de referência internacionais, o que
torna as suas exposições muito mais valorizadas. A exposição “O
Brilho das Cidades. A Rota do Azulejo” foi inaugurada no dia 25 de
Outubro e estará patente ao público no Museu Gulbenkian até 24 de Janeiro 2014.