O novo ano de
2025 começou de forma muito dolorosa para os Estados Unidos devido a uma acção
de grande violência ocorrida na cidade de New Orleans, que as autoridades já
classificaram como terrorista. Às primeiras horas do dia 1 de Janeiro, quando
uma enorme multidão celebrava a chegada do novo ano na Bourbon Street, uma das
mais importantes e mais frequentadas ruas de New Orleans, no estado da
Luisiana, um motorista lançou a sua pick-up
Ford Ranger a alta velocidade sobre as pessoas, daí resultando 15 mortos e 35
feridos.
O autor deste
criminoso acto era um cidadão americano de 42 anos de idade, veterano do
Exército, tendo sido encontrados armas e explosivos na sua viatura, além de uma
bandeira do grupo terrorista Estado Islâmico, também designado por ISIS e por
Daesh.
A grave
ocorrência e as cenas de horror que se seguiram foram relatadas por toda a
imprensa americana e por muita imprensa internacional, que condenaram de forma
unânime esta brutal acção terrorista, que pode significar que aquela
organização não morreu no Médio Oriente e ainda vive, inclusive nos Estados
Unidos. O lamentável e desumano acto que ceifou muitas vidas inocentes, veio
mostrar que o terrorismo, enquanto acção de violência extrema contra tudo e
contra todos, acontece por toda a parte e obriga a alterar o modo de vida de
cada comunidade.
O terrorismo é criminoso, não faz discriminação religiosa e não é de esquerda nem de direita. Os ataques terroristas de Londres, Paris, Nice, Estocolmo,
Manchester ou Barcelona, visaram atingir sempre o maior número possível de
vítimas. Ontem, nas Twin Towers de Nova Iorque, nas bombas humanas dos Tigres Tamil do Sri Lanka, no atentado de Paris contra o Charlie Hebdo ou, mais recentemente, no cruel massacre que ocorre em Gaza e na Bourbon Street de New Orleans, a Humanidade deve condenar com firmeza todos os tipos de terrorismo.