sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

2022 é um novo ano que se vai iniciar

Daqui a poucas horas entramos no novo ano de 2022 e, um pouco por todo o mundo, sucedem-se festejos ruidosos e iluminações deslumbrantes mas, sobretudo, divulgam-se mensagens de esperança num ano mais próspero, com mais paz e, nas circunstâncias actuais, com mais saúde. As pessoas trocam mensagens de amizade e os meios de comunicação social dedicam largos espaços ao balanço sobre o que aconteceu no ano que agora termina e traçam perspectivas sobre o que se espera para o ano que vai chegar. Por vezes, os jornais transmitem mensagens aos seus leitores, como hoje sucede com o The Standard-Times da cidade de New Bedford, no estado americano de Massachusetts, que se dirige aos seus leitores com uma sugestiva mensagem: Happy New Year
Os jornais portugueses são menos exuberantes e não transmitem mensagens directas aos seus leitores, mas fazem balanços e prognósticos. Porém, o seu balanço tem sido feito na espuma dos dias, pois esquecem quem realmente se destacou, isto é, os cientistas e as autoridades de saúde que souberam manter a epidemia sob controlo e transmitir mensagens de confiança à população, bem como a classe dos enfermeiros que operacionalizou o processo de vacinação. Da mesma forma ignoram aqueles que mantiveram o país a funcionar, nomeadamente os professores e os médicos, os bombeiros e os agricultores, os polícias e os farmacêuticos, bem como aqueles que mantiveram em funcionamento as escolas, os transportes, os supermercados, as farmácias, os hospitais, as livrarias, as fábricas, os serviços da protecção civil e a maioria das actividades económicas e sociais.
Na hora do balanço, tanto os jornais respeitáveis como a imprensa cor-de-rosa portuguesa, tendem a tomar a nuvem por Juno ou confundem a árvore com a floresta. 
Aqui não elegemos factos nem desfactos, nem figuras nem desfiguras. Apenas desejamos um Bom Ano de 2022 a quem nos lê.