No dia 7 de Junho de 2016, exactamente oito anos depois de
ter sido derrotada por Barack Obama nas eleições primárias do seu Partido
Democrático, a senadora Hillary Clinton “vingou-se” e tornou-se a primeira
mulher candidada à Presidência dos Estados Unidos.
Embora o seu adversário directo Bernie Sanders, o senador independente de Vermont, ainda não tenha desistido da corrida presidencial, a nomeação de Hillary Clinton está já assegurada. A imprensa americana afecta aos Democratas encheu as suas primeiras páginas com a fotografia da mulher que "fez História" e, a partir de agora, ela terá a tarefa de reunir as diferentes famílias democratas que estiveram separadas durante uma longa e dura campanha eleitoral e, sobretudo, derrotar Donald Trump, o candidato republicano.
Embora o seu adversário directo Bernie Sanders, o senador independente de Vermont, ainda não tenha desistido da corrida presidencial, a nomeação de Hillary Clinton está já assegurada. A imprensa americana afecta aos Democratas encheu as suas primeiras páginas com a fotografia da mulher que "fez História" e, a partir de agora, ela terá a tarefa de reunir as diferentes famílias democratas que estiveram separadas durante uma longa e dura campanha eleitoral e, sobretudo, derrotar Donald Trump, o candidato republicano.
Aos 68 anos de idade, Hillary Clinton tem a seu favor a
experiência política que a favorece em relação ao controverso e inexperiente
candidato Donald Trump e poderá beneficiar do apoio de Obama e da sua política
de desanuviamento em relação a Cuba e ao Vietnam, ao contrário do seu
adversário cujo discurso tem sido muito agressivo interna e externamente.
Numa perspectiva europeia, a candidatura democrata é
sempre mais apaziguadora e o mundo precisa de pacificação, embora a senadora
Clinton, enquanto Secretária de Estado entre 2009 e 2013, não esteja isenta de
responsabilidades nos graves problemas que destabilizaram a Síria, a Líbia e a
Ucrânia, que ainda estão por resolver.
Até Novembro de 2016 ainda vai correr muita água debaixo das pontes,
mas parece cada vez mais provável que Hillary Clinton vai “mandar” no mundo.