Na sua imparável
afirmação à escala global que é alimentada por uma auto-promoção sem paralelo
no planeta, a indústria do futebol e a imprensa que a serve vão alimentando os
entusiasmos dos adeptos e assegurando a sua viabilidade com as mais diversas
iniciativas. A atribuição de prémios é uma delas e acontece um pouco por toda a
parte, sendo de destacar a Bota de Ouro
da UEFA, atribuída anualmente ao melhor marcador dos países membros da UEFA
e a Bola de Ouro da FIFA, também
atribuída anualmente ao melhor jogador de futebol do mundo. Para além destes
dois prestigiados e cobiçados prémios de âmbito internacional, a imprensa
desportiva e outras entidades tratam de criar prémios nacionais.
No caso da
Espanha, a Liga de Fútbol Profesional (Liga BBVA) atribui todos os anos
diversos prémios aos futebolistas que mais se destacaram, através do voto dos
três capitães de cada equipa da Liga. Ontem, realizou-se a habitual e imponente
cerimónia da entrega dos onze prémios relativos à época de 2013-2014: o melhor
jogador, o melhor guarda-redes, o melhor defesa, o melhor médio defensivo, o
melhor médio de ataque, o melhor avançado, a revelação, o melhor treinador, o
melhor africano, o melhor americano e o melhor golo. Pois Cristiano Ronaldo não
ganhou um, mas três troféus – o melhor jogador, o melhor atacante e o autor do
melhor golo. No Museu CR7 na cidade do Funchal já se encontram 145 troféus.
Passam a ser 148. Como aqui temos referido algumas vezes, ele é o mais famoso
português da actualidade.