A invasão russa
do território ucraniano iniciou-se na madrugada do dia 24 de Fevereiro e,
portanto, vai no seu décimo primeiro dia de guerra e de resistência, de
combates, de bombardeamentos e de destruições, enquanto mais de um milhão de
refugiados já atravessou as fronteiras. É uma enorme catástrofe que ninguém
imaginava e não há diferendos ou razões, nem provocações ou ameaças, que
justifiquem esta tragédia.
No dia 2 de
Março, a Assembleia Geral das Nações Unidas condenou a invasão russa com 141 votos
a favor, cinco votos contra e 35 abstenções, mas as partes não deram ouvidos
aos apelos da comunidade internacional e, no terreno, continuaram os combates e
as destruições. Aparentemente, as partes não dão sinais de moderação, com os
russos a continuar os seus ataques para ganhar posições e com os ucranianos a
resistir na defesa da sua terra, apesar da desproporção de forças. É uma dura prova para todos, tanto
para os que combatem, como para os que abandonam as suas cidades, como para
aqueles que assistem à derrocada das suas casas.
Volodymyr
Zelensky, o presidente da Ucrânia, tem sido o rosto da resistência e da coragem
ucranianas, aparecendo na primeira linha de defesa do seu país. Muitas
publicações internacionais destacam a sua corajosa liderança, como sucede na
última edição da revista brasileira IstoÉ, que publica a sua fotografia
e a frase “o novo herói mundial”. Num conflito que é muito complexo e que nasceu de
erros e provocações acumuladas pelas duas partes, o presidente Volodymyr Zelensky é um exemplo de coragem
que está a impressionar o mundo.