sexta-feira, 5 de abril de 2024

Stop selling arms to Israel NOW

A edição de hoje do jornal The Independent dedica a sua primeira página à grave situação que se vive no Médio Oriente, onde a tensão tem aumentado devido às sucessivas provocações do governo israelita aos países seus vizinhos, de que se destaca o bombardeamento do consulado iraniano em Damasco. O jornal noticia que Joe Biden avisou Benjamin Netanyahu para se moderar e que reclamou um imediato cessar-fogo em Gaza, mas destaca sobretudo que o mundo assiste horrorizado à conduta imprudente de Israel que acusa de “atacar sistematicamente” os trabalhadores humanitários. Várias linhas vermelhas têm sido ultrapassadas, mas parece que ninguém, especialmente os Estados Unidos e a União Europeia, tratam de reagir, condenar e de aplicar sanções ajustadas perante o comportamento israelita. Daí que o jornal “junte a sua voz a 600 especialistas, deputados e chefes militares que exigem que se pare imediatamente de vender armas a Israel”.
Hoje, também o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas que tem 47 membros, aprovou uma resolução em que mostrou “grande preocupação” pelas atitudes das autoridades israelitas de incitamento ao genocídio, através da “prática da fome de civis como método de guerra” e exigiu a suspensão da venda e transferência de armas para Israel. A resolução foi adoptada com 28 votos a favor, seis votos contra (Estados Unidos, Alemanha, Argentina, Paraguai, Bulgária e Malawi) e 13 abstenções, entre as quais a França, a Índia, o Japão e os Países Baixos.
Actualmente os países que vendem armamento a Israel são os Estados Unidos, a Alemanha, a França, o Reino Unido e a Austrália, o que explica tanta condescendência ou tanto colaboracionismo para com Israel.